O erro do “pix” e a consequência para as eleições de 26
O cenário de 26 começa a se formar com menos timidez.
O mercado eleitoral iniciou os testes no fim das eleições de 24. Até o presente, nenhuma mudança efetiva no campos do centro e da direita, enquanto na esfera da esquerda impera a incerteza em relação a Lula.
Para a esquerda é a cruz ou a espada: o rally petista apostava até uma semana em Haddad como substituto de Lula, até pela tradição de subir o ministro da Fazenda à presidência.
O erro do pix foi nevrálgico e quem tinha certezas, agora só tem dúvidas.
Por outro lado, a sensação é que defender a popularidade de Lula é tão eficiente quanto enxugar gelo no forno aceso.
O principal nome da esquerda está cercado de inimigos que se apresentam como especialistas para resolver seus problemas publicitários.
A impressão que fica é que adotaram o Elogio da Loucura de Roterdã como método da publicidade palaciana.
O status quo sugere um gestalt enfadonho de looping infinito: o PT não pratica autocrítica, corre orgulhoso para o impeachment com as lágrimas e discurso prontos: “é gópi!”
A cereja do bolo da tragédia petista é o câncer vendido como cura: Moraes e a milícia judiciária.
Berram a palavra democracia, mas prendem inocentes e perseguem jornalistas de verdade com a ajuda dos militantes midiáticos.
O rei está nu – diz o contribuinte e menea a cabeça.
As pecaminosas prisões do 8 de janeiro tornam-se fardos tão pesados que são capazes de converter o silêncio da população cristã, com destaque para os mais pobres, em gritos de liberdade nas ruas, repetindo junho de 2013.
Basta uma bobagem do Planalto, qualquer “pix” da vida.
O grito das massas está pronto e não pode mais ser contido: PGR, AGU, STF, PF, ninguém será capaz de segurar o que se anuncia no horizonte brasileiro.
É tempo de florescer girassóis na paulista.
E claro: isso também define, mais uma vez, a ilustração da eleição presidencial de 26.